Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Garrigou-Lagrange

Dever de Reparação, Pe. Garrigou-Lagrange

Imagem
Pe. Garrigou-Lagrange, OP “Alter alterius onera portate”. Levais os fardos uns dos outros, Gl 6. Tratamos recentemente do dever do reconhecimento, convém falar agora do dever de reparação. A reparação da ofensa feita a Deus é geralmente chamada em teologia de “satisfação”. Os fiéis instruídos costumam conhecer suficientemente bem a doutrina do mérito; porém, é menos conhecida a doutrina da satisfação ou reparação, que, se lembra a do mérito, dela difere, contudo. Os fiéis crêem firmemente que Jesus satisfez por nós em estrita justiça, que a Santíssima Virgem satisfez por nós de uma satisfação de conveniência; mas conhecem menos o lugar que a satisfação deve ocupar nas nossas vidas. Lembremos sobre esse ponto os princípios; veremos em seguida como o católico em estado de graça pode satisfazer ou reparar por si e pelo próximo.

Pecados de Ignorância, Fraqueza e Malícia, Pe. Garrigou-Lagrange

Imagem
Pe. Garrigou Lagrange, O.P. Espalha-se, em alguns lugares, a opinião de que apenas o pecado de malícia é mortal, e que os pecados de ignorância e fraqueza jamais o são. É importante recordar, acerca deste ponto, o ensinamento da teologia, tal como se encontra formulado por Santo Tomás de Aquino na sua Suma Teológica (Ia-IIae, q. 76, 77, 78). O pecado de ignorância é o que provém de ignorância voluntária e culpável, chamada ignorância vencível. O pecado de fraqueza é o que provém de forte paixão, que diminui a liberdade e obriga a vontade a dar seu consentimento. Quanto ao pecado de malícia, é o que se comete com plena liberdade “quasi de industria”, com aplicação e frequentemente com premeditação, sem paixão, nem ignorância. Recordemos o que Santo Tomás nos ensina sobre cada um deles. 

"O Monstro do Tomismo" - Nota Biográfica do Pe. Garrigou-Lagrange

Imagem
Pe. Dominique Bourmaud Pe. Garrigou-Lagrange estudando em sua cela. O Pe. Reginald Garrigou-Lagrange (1877-1964) nasceu no Sul da França, mas mudou-se freqüentemente, acompanhando as numerosas mudanças de posto de seu pai, como coletor de impostos. Após estudar medicina, ouviu o chamado divino e juntou-se à província dominicana de Paris, tendo estudado em Flavigny. Suas pesquisas o levaram a buscar estudos filosóficos na Sorbonne, Paris, e a estudar os escritores modernos. Seus interesses acadêmicos permitiram-lhe ser formado em encontros com mentes de primeira classe como o Pe. Ambroise Gardeil, o Pe. Norberto del Prado e Juan Arintero.