O Esplendor do Missal Romano-Seráfico na Terra Santa
Nota: Este texto é uma tradução livre para a língua portuguesa do artigo "The Splendor of the 'Romano-Seraphicum' Missal in the Holy Land", publicado por John Paul Sonnenon, em 24 de abril de 2019, no site Liturgical Arts Journal.
Photo: OC-Travel
Um dos segredos litúrgicos mais bem preservados da Igreja é a vida litúrgica, única, encontrada na Sé (diocese) Patriarcal de Jerusalém, com o seu fascinante Missal Romano-Seráfico (Missale Romano-Seraphicum) e seu Missal Votivo da Terra Santa (Missale Votivum Terrae Sanctae), da Ordem dos Frades Menores, de São Francisco de Assis.
Essas edições extremamente raras não são vistas com frequência e, para muitos peregrinos, são uma surpresa completa, surpreendendo, inclusive, muitos dos clérigos visitantes. A Terra Santa ostenta uma variedade imensa de riquezas litúrgicas, com uma diversidade verdadeiramente fascinante de Festas e santos franciscanos e Missas Votivas associadas aos locais sagrados em que Nosso Senhor viveu, morreu e operou seus muitos milagres. Por exemplo, a Missa Votiva onde Cristo pregou o Sermão da Montanha (confira a baixo)
Este tesouro é tradicionalmente usado pela Ordem dos Frades Menores, da Custódia, que desde o século XIII estão à frente das missões na Terra Santa para os católicos de Rito Latino. Foi em 1217 que São Francisco convocou o primeiro capítulo geral de seus Frades Menores, em Assis, e decidiu, sob ato inspirado, enviar seus frades à todas as nações, tornando a Terra Santa uma das onze províncias da Ordem, e uma de especial consideração, que rapidamente passou a ser vista como a mais importante.
Foi o próprio São Francisco, que tomado pelo espírito do cristo pobre e crucificado, decidiu peregrinar à Terra Santa em 1219-1220. A caminho, ele solicitou e recebeu uma audiência com o sultão do Egito, Melek Al-Kamel, sobrinho de Saladino, que detinha o controle daquelas terras naqueles anos. Este encontro histórico marcou o início da presença franciscana na Terra Santa e influenciou o curso da história e práxis litúrgica em Jerusalém e em todos os locais sagrados associados à vida do Nosso Senhor.
Ao decorrer do tempo, a Província Franciscana da Terra Santa adotou o título de “Custódia” (Custodia Terræ Sanctæ). Atualmente, grande parte das missões dos frades é de caráter litúrgico e sacramental, tendo em conta as muitas sacristias e igrejas que eles administram em Israel, Palestina, Jordânia, etc. Os frades, por séculos, têm acolhido os padres visitantes de rito latino nos locais sagrados sob sua custódia, auxiliando-os com o privilégio único de oferecer a Santa Missa no mais sagrado dos lugares. Privilégio esse que existe até os dias de hoje...
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Nota: Confira o artigo original, em língua inglesa, no site liturgicalartsjournal.com.
Nota: Confira o artigo original, em língua inglesa, no site liturgicalartsjournal.com.
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